Defesa de Takahashi apresenta documentos e classifica CP como “armação política”
Neto Almeida
Redação Paiquerê
Com base no relatório produzido pelo vereador João Martins (PSL), relator da Comissão Processante (CP) na Câmara Municipal, que apontou conduta incompatível com o decoro parlamentar em 23 páginas, a sessão de julgamento dos vereadores afastados Rony Alves (PTB) e Mário Takahashi (PV) acontece na segunda-feira (20), a partir das 9h.
No relatório final, os vereadores Roque Neto (PR) e Vilson Bittencourt (PSB), que também integraram a CP, corroboraram a decisão do relator João Martins. A defesa de Takahashi enviou nota no início da tarde desta quarta-feira (15), se defendendo das alegações que constam no relatório.
Na nota, o advogado Anderson Mariano, alega que “o parecer final apresentado como resultado dos trabalhos da Comissão Processante não condiz com as provas produzidas durante a instrução do processo de cassação de mandato”. Em entrevista à Paiquerê, ele analisou como insatisfatório o conteúdo do relatório.
A defesa ainda afirmou que está convicta na inocência de Takahashi, destacou que questões políticas estão envolvidas e negou que tenha intenção de desmembrar a votação.
O advogado, ainda sobre a questão política, juntou alguns documentos que mostram situações classificadas como “estranhas” pela defesa. Um assessor do vereador João Martins foi exonerado e passou a trabalhar para o deputado federal Fernando Francischini (Solidariedade), aliado político de Filipe Barros (PSL) nas próximas eleições.
Confira a série de documentos enviados pela defesa de Mario Takahashi:
Diário Oficial – exoneração de Flavio Yalenti Ayres
Diário Oficial – nomeação de Flavio Yalenti Ayres