Rony Alves presta depoimento à Comissão Processante
Redação Paiquerê
O vereador afastado Rony Alves (PTB) foi ouvido na manhã deste domingo (5) na Comissão Processante (CP) instalada na Câmara de Londrina para apurar se ele, e o também parlamentar afastado Mário Takahashi (PV), quebraram o decoro parlamentar por suposto envolvimento na cobrança de vantagem indevida para mudança de zonamento na cidade. O caso foi revelado pela operação ZR3, deflagrada em janeiro de 2018.
Alves chegou ao prédio do legislativo acompanhado do advogado, Maurício Carneiro, por volta das 9h. O depoimento durou quase três horas e foi acompanhado por Guilherme Araújo, advogado de Luis Guilherme Alho, que também é réu na ZR3. Mário Takahashi (PV), que foi notificado sobre a data da oitiva, não compareceu. Após ser ouvido pelos membros da CP, Alves e o seu defensor não concederam entrevista à imprensa. O parlamentar afastado disse apenas que “na hora cera iria se manifestar”. Um grupo do movimento “Por amor a Londrina” realizou protesto do lado de fora do prédio do legislativo com faixas. Uma deles trazia os dizeres “intimidar testemunha/vergonha na Câmara”.
O presidente da comissão, vereador José Roque Neto (PR), afirmou que o depoimento de Rony Alves atendeu as expectativa. “Demos bom tempo para que pudesse esclarecer e para nós isso só ajuda. Tanto para o relator (João Martins – PSL), tanto para mim, as perguntas que fizemos foram respondidas”, disse. Alves foi indagado sobre a expressão “tapinha nas costas” que disse para Mário Takahashi em uma conversa encontrada pelo Ministério Público (MP). Segundo Roque Neto, o vereador afastado garantiu que isso “não significou nada para ele e era somente uma maneira de se expressar”.
Tanto Alves como Takahashi terão cinco dias, a partir de segunda-feira (6), para alegações finais. Posteriormente será apresentado o relatório.
Rony Alves enfrentou protesto pacífico na saída da Câmara:
Com informações de Neto Almeida
Matéria atualizada às 13h38