Beto Richa e outros 12 viram réus na Rádio Patrulha
Redação Paiquerê
O ex-governador do Paraná, Beto Richa, seu irmão, Pepe Richa, e outras 11 pessoas se tornaram réus na operação Rádio Operação, que investiga um suposto esquema de propina em licitações no programa “Patrulha do Campo”, que foi colocado em prática com o objetivo de recuperar estradas rurais no Paraná. O juiz Fernando Bardelli Silva, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, aceitou a denúncia do Ministério Público na terça-feira (30).
Beto chegou ser preso no dia 11 de setembro, mas foi solto quatro dias depois, com habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a denúncia da promotoria, “o total dos pagamentos efetuados pelo Estado do Paraná às empresas conluiadas foi de R$ 101.905.930,58. Considerando a porcentagem prometida de propina – 8% sobre o bruto -, o valor global das vantagens indevidas recebidas pelos agentes públicos denunciados foi da ordem de R$ 8.152.474,44”.
De acordo com a denúncia, Carlos Alberto Richa, José Richa Filho, Deonilson Roldo, Ezequias Moreira Rodrigues e Aldair Wanderlei Petry – foram denunciados por corrupção passiva; Edson Luiz Casagrande e Tulio Marcelo Dening Bandeira – pela prática de corrupção ativa; Emerson Savanhago e Robison Savanhago – por fraude à licitação; Luiz Abi Antoun – por corrupção passiva; e Celso Antônio Frare, Joel Malucelli e André Felipe Dening Bandeira – por corrupção ativa.