Com licitação do transporte suspensa, observatório reclama de atraso
Neto Almeida
Redação Paiquerê
A licitação envolvendo o transporte coletivo segue suspensa após determinação do Tribunal de Constas do Estado (TCE), omque pede que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) explique como chegou ao cálculo do valor da passagem. Segundo a assessoria jurídica da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), decisão que deve se arrastar por algo em torno de seis meses.
Após as decisões, o prefeito, o presidente da CMTU e as empresas que atualmente realizam o serviço na cidade vêm ignorando os pedidos de entrevista. Mesmo assim, o Observatório de Gestão Pública está acompanhando a questão.
Segundo o presidente do observatório, Roger Trigueiros, o principal problema envolvendo o transporte público está no descompasso dos cronogramas. Ele apontou que o poder público deixou tudo para a última hora e perdeu os prazos. As principais alternativas em discussão seriam: prorrogar o contrato atual por mais um, dois ou três anos para que o plano estivesse concluído e para que fosse elaborada um termo de referência e edital de licitação de qualidade; ou elaborar uma nova licitação para a concessão do serviço por mais 15 anos e, com o estudo finalizado, implementar as mudanças no contrato.