Comércio de Londrina tenta superar os impactos da inadimplência
Lino Ramos
Redação Paiquerê
O número de consumidores que tiveram o nome incluído no cadastro de restrição ao crédito apresentou elevação de 26% na comparação com o mês de setembro de 2018. Mas quando considerado o resultado desde o início do ano, o resultado mostra uma queda de 6% entre os clientes ‘negativados’ em comparação com o mesmo período (janeiro a setembro) de 2018.
Os indicadores são do Sistema de Proteção ao Crédito da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil). Em relação aos consumidores que conseguiram quitar ou negociar suas dívidas e retirar seu nome da condição de inadimplente, os números apontam crescimento de 14% neste mês de setembro na comparação com o mesmo mês de 2018.
Mas, quando os números são analisados considerando o período de janeiro a agosto, o percentual de consumidores é 16% menor que no ano passado. Para o economista e consultor da Acil, Marcos Rambalducci, esses resultados mostram que o consumidor londrinense continua passando por dificuldades em saldar seus compromissos financeiros. As razões são a queda de renda ocasionada especialmente pelos altos níveis de desemprego por que passa nossa economia.
“Como está na média dos últimos três anos, não é um dado exatamente preocupante. Mas claro, quando as famílias não conseguem pagar aquilo que adquiriu de crédito é um dado sensível para todos nós”
Ouça a entrevista completa:
Rambalducci entende que o aumento expressivo de consumidores preocupados em deixar o cadastro de inadimplentes sinaliza uma excelente perspectiva para os últimos meses do ano.