Delegacia de Homicídios prende suspeito de ser o mandante do assassinato de Carlos Azarias
Redação Paiquerê
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da Delegacia de Homicídios de Londrina, cumpriu nesta segunda-feira (13) mandados de busca e apreensão e de prisão temporária do suspeito de ser o mandante do crime que ocasionou a morte de Carlos Evander Azarias, assassinado no dia 26 de junho de 2019, dentro de sua residência, poucos dias após deixar a prisão, utilizando tornozeleira eltrônica, já que foi um dos denunciados na Operação Password, que investigou fraudes na cobrança de IPTU.
O delegado da Homicídios, João Reis, explicou em entrevista que o executor do crime foi assassinado em 2019, entretanto, o celular de Azarias, que não havia sido encontrado, chegou à delegacia, adquirido por uma pessoa que comprou de uma moradora de rua.
Após a quebra de sigilo do celular, ficou constatado que o aparelho pertenceu a Carlos Azarias. Nele, foram descobertas trocas de mensagens entre a vítima e o susposto mandante, que por se tratar de prisão temporária, não teve o nome divulgado.
O impasse entre ambos aconteceu antes da deflagração da Operação Password, quando o susposto mandante vendeu um imóvel que estava no nome de um “terceiro” à Azarias, que efetuou o pagamento em dinheiro e ouro.
Azarias teria pedido um tempo para que a transferência do imóvel fosse efetuada e, neste meio tempo, o susposto mandante do crime teve bens bloqueados ,a Password, pois também estava entre os investigados.
Com isso, por conta do “prejuízo” com os bens bloqueados, o susposto mandante se negou a transferir o imóvel para Azarias, para compensar o fato.
Detalhe interessante, que após a morte de Azarias, o susposto mandante vendeu novamente o apartamento, ou seja, obteve lucro pela segunda vez, quanto aproximada em R$ 500 mil.
João Reis explicou que o susposto mandante do crime foi localizado no telhado de uma residência tentando fuga.
“Ele tentou empreender fuga no momento de sua prisão, mas as equipes conseguiram prendê-lo no telhado de uma residência vizinha”
O delegado da homicídios ainda esclareceu a ligação entre o susposto mandante do crime e o executor do assassinato.
“Verificamos que houve uma discussão sobre uma dívida do apartamento”