Dor crônica? Como saber e o que fazer?

Suelen Paschoalotto Alves de Almeida
Saúde e Bem-estar
Definição do que é Dor de acordo com o IASP (2020);
Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ou não, a dano tecidual real ou potencial. (IASP, 2020)
A dor crônica é uma subdivisão, com características diferentes. Sendo esta, contínua e recorrente; com duração mínima de três meses e principal função de alerta.
O que podemos entender da DOR?
– A dor é uma experiência pessoal, que é influenciada em vários graus por fatores biológicos, psicológicos e sociais;
– A dor e a nocicepção são fenômenos diferentes. A dor não pode ser deduzida apenas da atividade dos neurônios sensoriais;
– Nas as experiências vividas, os indivíduos aprendem o conceito de dor;
– O relato da pessoa, de sua experiência com a dor deve ser considerado. A descrição verbal é apenas um de vários comportamentos para expressar a dor;
– Ele reproduz efeitos na função e no bem – estar social e psicológico; ( IASP, 2020)
O conteúdo apresentado à cima, foi avaliado e baseado no artigo da Revista; www.painjournalonline.com nesse ano de 2020. O IASP, é a Associação Internacional de Estudo da DOR.
Fases da Dor Crônica:
Fase I:
Existe um comportamento de negação, a busca de tratamento acontece; porém a vulnerabilidade torna-se uma situação delicada. Nesse momento os métodos mágicos e não – convencionais ganham espaço e a frustração do paciente começa a aparecer aumentando e prolongando o quadro de dor.
Fase II:
O paciente se torna hostil e agressivo. À Aumento do uso de fármacos, estes ganham espaço; porém o acompanhamento médico é negligenciado. É nesse momento que inicia o processo de dor contínua e intermitente. Diminuindo a qualidade de vida existente.
Fase III:
Momento que o paciente deprimi, se desespera e iniciam os problemas com o sono. O sono é um estabilizador do corpo. A proposta de viver o agora torna – se difícil, pois a dor não permite ter esperança, pois daqui 60 minutos a dor vai estar ali e não vai passar.
Os significados da dor mudam, outras questões entram no processo. E o acolhimento pessoal perde espaço.
Fase IV:
Aceitação da incapacidade e a permissão de uma abordagem realística no seu tratamento. Agora, a busca pelo trabalho da equipe complementar é iniciada. Na quarta fase, o paciente busca por tratamento fisioterápico.
Feita a análise dos caminhos e das fases que o paciente com dor crônica passa; poderíamos buscar ajuda para o seu corpo e o entendimento dos processos que você como paciente passará na primeira fase. Diminuindo todo o sofrimento psicoemocional que desenvolve.
Qual é o papel da Fisioterapia na Dor, quando o paciente busca ajuda?
O primeiro contato é a avaliação funcional e postural do paciente. Após isso, a avaliação da proposta terapêutica é feita por etapas:
1 – Iniciada as técnicas manuais e permitindo o corpo buscar ajustes sobre as sensações da dor presente. Nesse momento, o papel da fisioterapia é explicar os benefícios dos cuidados posturais e o reconhecimento da dor. Caminhos com movimentos e técnicas são oferecidos para que permita receber a sensação da dor e entender o funcionamento desta.
2 – Em um segundo momento, os Métodos que trabalham consciência, movimento, flexibilidade e força oferecem um novo caminho, uma nova sensação de bem – estar no corpo. O paciente, começa a sentir novas sensações; porém ele obteve recursos para melhoras essas sensações de dor quando surgem.
3 – Após esse processo da equipe multidisciplinar, no manejo do paciente com dor. As terapias aplicadas entram em um processo diferente com o paciente.
Agora, é a busca pelo bem – estar e sua manutenção.
A fisioterapia abrange, oferece, expande e permiti ao paciente uma comunicação com o corpo renovada. Essa comunicação corporal do movimento e da consciência; fornece prazer ao corpo. Permitindo maior qualidade de vida e manejo da dor.
“Todos somos capazes de dominar a dor, exceto quem a sente”( SHAKESPEARE);
VOCÊ PODE TRANSFORMAR ESSA REALIDADE
Para dúvidas sobre o assunto e busca de trabalhos terapêuticos, fica aberto o espaço de comunicação aqui no SAÚDE e BEM-ESTAR que vocês têm aqui comigo.
Referências:
– A dor e os seus aspectos multidimensionais. Autor: Jaime Olavo Marquez. Cienc. Cult. vol.63 no.2 São Paulo Apr. 2011
– www.painjournalonline.com . (2020)