Grande Londrina quer prorrogar contrato com município por mais 15 anos
Redação Paiquerê

Foto: Divulgação/Prefeitura de Londrina
A Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) divulgou texto em que informa que protocolou no dia dois de julho, junto à administração municipal, ofício no qual manifesta sua intenção de prorrogar por mais 15 anos a operação do transporte coletivo na cidade. A cláusula 7ª do Termo de Outorga 001/2004 prevê que o prazo de 15 anos inicialmente fixado poderá “ser prorrogado por igual período, de acordo com a oportunidade e a conveniência do poder concedente e após prévia autorização legislativa, devendo a concessionária manifestar seu interesse por escrito, com antecedência mínima de seis meses do término deste termo”.
A TCGL manifestou o interesse na prorrogação dos serviços dentro do prazo estabelecido, já que o contrato de concessão vence em 18 de janeiro de 2019. De acordo com a diretoria da Grande Londrina, a empresa vem cumprindo com rigor todas as cláusulas contratuais, tendo aportado mais de R$ 117 milhões no sistema de transporte de Londrina em várias frentes. Renovação de frota, construção de 355 pontos cobertos, além do fornecimento e instalação de escada rolante e elevador para deficientes físicos no Terminal Urbano Central.
Outro investimento destacado pela TCGL foi a construção do Terminal da Zona Oeste, inaugurado em abril de 2014 e que atende mais de 20 mil usuários. Em 2013, o Município determinou que a empresa adquirisse veículos Super Bus, em função do Plano de Mobilidade que ainda não foi elaborado, quando foram investidos R$ 6 milhões. A Grande Londrina destacou que pode contribuir com o Plano de Mobilidade pela experiência de 15 anos de operação no serviço de transporte. Neste mês, empresa receberá 34 ônibus novos, cujo investimento foi de R$ 10 milhões.
“Durante estes 15 anos de prestação do serviço, a empresa cumpriu todas as obrigações contratuais e somente recorreu à Justiça em dezembro de 2008, pelo fato do município não ter cumprido obrigações do contrato elaborado pela própria administração municipal da época, circunstância essa que causou total desequilíbrio econômico-financeiro de nossa empresa, com vultosos prejuízos até o presente momento, fato reconhecido não só pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR), assim como por todas as instâncias do Poder Judiciário”, disse o texto.
Com assessoria