Jovem que foi à festa em Maringá é primeiro caso confirmado de sarampo em Londrina
Redação Paiquerê
Um adolescente de 18 anos que foi até uma festa rave em Maringá é o primeiro caso confirmado de sarampo em Londrina. Os sintomas começaram no dia 18 do mês passado e ele foi atendido no dia 19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jardim do Sol.
O jovem deu entrada com tosse, febre, inflamação da mucosa nasal e exantema céfalo caudal. Logo em seguida, todos os familiares foram vacinados para bloqueio. O resultado do exame confirmando a doença foi apresentado na tarde desta terça-feira (15).
Ele teria sido vacinado com uma dose quando tinha oito anos e não voltou para a segunda dose. Foi medicado, está bem e já voltou a trabalhar normalmente. Três amigos que foram com ele até a festa, apresentaram os mesmos sintomas e ainda aguardam resultados dos exames. Ainda outras nove pessoas foram acompanhadas por 21 dias (correspondente ao período de incubação da doença) e não manifestaram sintomas.
Casos no Paraná
No último Informe Epidemiológico semanal, divulgado no dia 10 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 103 pessoas moradoras do Paraná tiveram ou estavam com sarampo. Na semana anterior da divulgação eram 59. Oitenta casos são da Curitiba e outros 18 na região metropolitana. As cinco confirmações restantes estão em Jacarezinho (1), Ponta Grossa (1), Maringá (2) e Rolândia (1).
Cobertura vacinal baixa
A vacina contra sarampo é recomendada para todas as pessoas abaixo de 50 anos. As que estão na faixa etária de um a 29 anos devem receber duas doses e as com 30 a 49 anos, uma dose. Acima de 50 anos, ela é aplicada em circunstâncias especiais.
Em Londrina, 2.833 crianças na faixa etária de seis meses a 11 meses e 29 dias, uma cobertura de 54,67%, já que a cidade conta com 5.182 nesta idade. Já em crianças de um a quatro anos, foram 21.724 aplicações da primeira dose, cobertura de 60,62%, e na segunda dose 21.222, cobertura de 59,21%.
No próximo sábado todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da zona urbana estarão abertas, das 8h às 17h, e da zona rural, das 8h às 14h, para aplicar a vacina. Quem não se lembra se tomou o medicamento e perdeu a carteirinha de vacinação, deve ser imunizado.
Com informações de Neto Almeida