Justiça determina que vereador de Astorga seja afastado do cargo
Redação Paiquerê
A Justiça determinou nesta segunda-feira (19) que o vereador Maurício Juliani (DEM), de Astorga, seja afastado do cargo. Ele, o presidente do legislativo da cidade, José Carlos Paixão (PTB), e o assessor de Comunicação da Casa, Fernando Gardin, são acusados de oferecerem dinheiro e um cargo na Câmara para um homem que costuma noticiar fatos irregulares promovidos por políticos da cidade ao Ministério Público do Paraná (MP-PR).
A decisão prevê que Juliani, além de não poder exercer a atividade legislativa, que também não frequentar a Câmara e a prefeitura, ou chegar perto de testemunhas do caso, por 120 dias.
Nesta segunda, o MP-PR, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Astorga, emitiu recomendação administrativa dirigida ao vice-presidente da Câmara Municipal (atualmente exercendo a presidência da Casa) para que abra processo de cassação contra Maurício Juliani e José Carlos Paixão. Os agentes políticos foram presos junto com o assessor de Comunicação da Casa no dia 13 de agosto em uma ação do Ministério Público.
Os vereadores e o servidor foram detidos em operação realizada por meio do núcleo de Londrina do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria). O presidente da Câmara e o servidor foram presos em flagrante no momento em que estavam pagando para que um representante de organização não-governamental da cidade não denunciasse irregularidades que havia descoberto na gestão legislativa.