Justiça Eleitoral promete combater desvio de dinheiro em candidaturas femininas “laranjas”
Redação Paiquerê
Nas eleições deste ano, a Justiça Eleitoral pode determinar diligências para apurar o uso de recursos destinados às mulheres. Pela lei, 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento, que soma ao todo mais de R$ 2 bilhões, devem ser destinados às candidaturas femininas.
Os recursos deverão ser empregados pelos partidos no financiamento de suas campanhas nas eleições de 2020, devendo no mínimo 30% desses recursos ser destinados às candidaturas femininas.
As eleições de novembro deste ano serão as primeiras em que estará valendo resolução que permite ao juiz derrubar uma lista inteira de candidatos a vereador antes mesmo da votação, caso alguma candidatura laranja seja constatada.
Para a advogada Carla Karpstein, especialista em direito eleitoral, ainda é cedo para dizer se a estratégia vai ter um efeito positivo no sentido de garantir a participação feminina de maneira ativa.
“Colocaram mulheres como candidatas a vice-governadoras (em 2018) para utilizar o recurso feminino sem que nenhuma fosse cabeça de chapa.”
Em Londrina, nenhuma das 11 chapas que apresentaram candidaturas majoritárias têm mulheres na disputa, a não ser quatro candidatas a vice:
Inês Stadler (PDT), vice de Barbosa Neto
Isabel Diniz (PT), vice de Carlos Scalassara
Sueli Rizi (Repub) com Junior Rosa
Fernanda Viotto (Pode), vice de Marcio Stamm