Maiores cidades do Paraná têm queda de homicídios dolosos; Londrina é a única com aumento
Redação Paiquerê
Oito das dez cidades mais populosas do Paraná acompanharam o desempenho estadual e tiveram redução na taxa de homicídios dolosos no ano passado. A queda foi em média de 20,4% no comparativo com 2018, mais que o dobro da média paranaense (9%). São elas Curitiba, Cascavel, Ponta Grossa, Colombo, Maringá, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais e Paranaguá.
A maior redução ocorreu em Cascavel. A cidade da região oeste fechou 2019 com 35 mortes, 18 a menos do que no ano anterior (34%). Os números são do Relatório Estatístico Criminal divulgado anualmente pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Londrina, no Norte, foi o único entre os dez municípios com acréscimo no índice de violência. Passou de 47 para 60 homicídios dolosos (28%). Já Guarapuava se manteve estável, com 26 mortes nos dois anos. Somadas, as cidades responderam por 670 de um total de 1.780 casos no Paraná em 2019.
“O desempenho é fruto da unificação das polícias Civil e Militar. Hoje elas trabalham com planejamento estratégico conjunto. Os números falam por si, mas mais do que a parte ostensiva, existe por trás equipes trabalhando indicadores, estatísticas. Essa unificação de trabalho é o grande legado para o Paraná”
CARLOS MASSA RATINHO JÚNIOR – GOVERNADOR DO PARANÁ
Inteligência
Secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares atribui a queda a diversas atividades desenvolvidas pelo Governo do Estado.
“O ano de 2019 foi o primeiro comandando a Segurança Pública e conseguimos alcançar uma boa redução nos índices de homicídios dolosos. Esperamos manter o controle da criminalidade por meio de ações baseadas na estratégia e na inteligência”
O secretário destacou, ainda, o trabalho do Estado na recomposição dos quadros funcionais com a abertura de novos concursos e também na modernização dos equipamentos disponíveis, com a aquisição de armas, coletes e viaturas, entre outros itens.
“Reforça o planejamento de longo prazo por parte da área policial. Percebemos o cenário da necessidade de novas ferramentas no ano passado e fomos melhorando a estrutura disponível”
Com AEN