Observatório cobra audiência para definir Plano de Mobilidade Urbana
Neto Almeida
Redação Paiquerê
Londrina ainda não tem um Plano de Mobilidade Urbana. A preocupação é com a renovação ou nova licitação para empresas que prestam serviço do transporte coletivo no município. O contrato com essas empresas termina em janeiro de 2019 e a cidade faz parte dos 94% dos municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes que precisam confeccionar o documento de acordo com o Ministério das Cidades.
Ficou definida uma data limite pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, que era 2015, mas foi prorrogada até abril de 2018 e uma Medida Provisória (MP) estipulou que até abril de 2019, ela precisa ser votada pelo congresso. No mês de junho, o executivo se reuniu com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippul), com representantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e com o Observatório de Gestão Pública para tentar definir a situação.
Rafael Carvalho Neves dos Santos, vice-presidente do Observatório de Gestão Pública, explicou as preocupações.
Ele foi contra a tomada da decisão sem a participação da população.
A Câmara Municipal vai receber o ofício do observatório com o questionamento do porque o legislativo não cobrou e acompanhou a confecção desse plano. O município corre o risco de perder verbas federais caso não apresente o documento. Rafael Carvalho comentou as possibilidades para o serviço do transporte coletivo, enquanto o Plano de Mobilidade Urbana não avança. A prorrogação dos contratos atuais é uma das possibilidades.
Segundo o secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, o Plano de Mobilidade Urbana segue em análise técnica no Ippul.