ONG MAE avalia os efeitos da decisão que atinge a Mata dos Godoy
Lino Ramos
Redação Paiquerê
O gestor ambiental Gustavo Góes entende que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) deve apresentar as diretrizes sobre os empreendimentos que podem ser implantados na área de proteção do Parque Estadual Mata dos Godoy.
Na última semana, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Marcos José Vieira, concedeu sentença onde manteve as áreas do Distrito de São Luiz e do Patrimônio Regina como zonas urbanas, mesmo estando localizadas na chamada Zona de Amortecimento da mata.
O juiz também considerou improcedentes os pedidos da ONG MAE, para que fossem anuladas as licenças e autorizações para novos empreendimentos nessa região ou a remoção de empreendimentos já expedidos.
Em 2015, Vieira havia acatado uma ação dos ambientalistas e concedido liminar, que impedia o Município de Londrina de expedir alvarás para novos empreendimentos nessa área de proteção.
Para o Gestor Ambiental Gustavo Góes (Integrante da ONG MAE), a decisão judicial é importante, porque ataca justamente as leis municipais questionadas na ação. Segundo ele, há uma preocupação sobre como será o uso e ocupação da área de proteção da Mata dos Godoy.
Mas essa prerrogativa é do Instituto Ambiental do Paraná.