Para ACIL, comércio de Londrina não deveria estar em “lockdown” decretado pelo Estado
Redação Paiquerê
A Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) emitiu uma nota em que afirma que o setor produtivo de Londrina (como o comércio e a indústria) não deveria ser afetado pelo “lockdown” decretado pelo Governo do Estado nesta sexta-feira (26). Confira:
“A Associação Comercial e Industrial de Londrina – ACIL – considera que o setor produtivo não deve ser punido pela irresponsabilidade daqueles que desrespeitam os protocolos de segurança no combate à pandemia. Sabemos que as aglomerações são provocadas por uma pequena parcela da população, trazendo riscos à vida do próximo e imensos prejuízos a todos. O comércio, a indústria e os serviços vêm obedecendo todas as medidas preventivas e não se apresentam como focos de contaminação. Por esse motivo, deveriam ser poupados do lockdown decretado em todo o Paraná nesta sexta-feira (26).
Acreditamos que o poder público deveria intensificar a fiscalização para coibir festas, churrascos e outras celebrações clandestinas; coibir a prática de esportes coletivos; restringir o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos e a circulação de pessoas entre 23hs e 5hs. É fundamental que o número de leitos hospitalares seja ampliado em todo o estado.
Também cobramos do Governo Federal maior agilidade e eficiência na fabricação, aquisição e distribuição de vacinas, para que toda a população seja protegida o mais rápido possível.
O empresário não deve arcar com o prejuízo provocado por quem desrespeita a lei. Muitas empresas já estão fragilizadas pela crise e vão fechar definitivamente, aumentando o desemprego e reduzindo a renda das famílias – muitas delas sem condições financeiras de se preparar para o lockdown. O fechamento do setor produtivo abala a economia e tem eficácia reduzida no combate ao vírus. Em muitos casos, acaba provocando mais prejuízo do que benefício.
Saúde e economia devem caminhar lado a lado em situações de crise. Sem uma economia fortalecida, a saúde não se sustenta. A ACIL se mantém solidária aos empresários e colaboradores que precisam sustentar suas famílias. Enquanto os estabelecimentos fecham as portas, os irresponsáveis permanecem impunes.
Contamos com o poder público e a sociedade civil organizada para intensificarmos a segurança e a prevenção no combate implacável ao vírus. É preciso retomar a economia com urgência para gerar emprego, renda, e, principalmente, salvar vidas”