Pesquisa: Gestão de Bolsonaro na pandemia é reprovada por 50% dos londrinenses
Redação Paiquerê
A pesquisa Multicultural contratada pela Paiquerê 91,7 em parceria com a Folha de Londrina questionou os londrinenses entrevistados sobre o que achavam da gestão do presidente Jair Bolsonaro quanto à pandemia do coronavírus. A maioria respondeu negativamente à pergunta e disse que não aprova o atual trabalho do chefe do executivo brasileiro.
Foram 50% de respostas negativas, contra 43,5% de respostas positivas e 6,5% de pessoas que não sabem opinar sobre o quesito. Foram entrevistadas 602 pessoas. A confiablidade da pesquisa é de 95%.
A PESQUISA
Período: O trabalho de campo foi realizado no período de 21 a 25 de abril de 2021, e o controle de verificação de dados 26 e 27 de abril de 2021.
Objetivos: Em etapas diferenciadas entre si, levantar a opinião pública da população no sentido do que está pensando a comunidade londrinense quanto ao momento político brasileiro, e a Avaliação do Controle da pandemia (Covid-19) no âmbito Municipal, Estadual e Federal. Os projetos se constituem em pesquisas que se completam com dados concretos e objetivos e dados subjetivos ou abstratos formadores de opiniões.
Local: Zona urbana e rural do município de Londrina – PR.
Método: Amostragem probabilística domiciliar, estratificada por cotas. A amostra é estratificada, dividida em categorias que correspondem à divisão do público a ser entrevistado quanto a sexo, grau de instrução, região da cidade, classe social e faixa etária. Pesquisa-se a população de 16 ou mais anos, residente nas áreas urbanas e rurais, de ambos os sexos, das classes A, B, C, D e E (Critério de Classificação Econômica Brasil). O INSTITUTO MULTICULTURAL utiliza habitualmente uma amostra por conglomerados, selecionada em três estágios:
1- Seleção probabilística dos setores censitários do IBGE onde serão realizadas as entrevistas, pelo método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho).
2- Seleção dos entrevistados por meio de quotas proporcionais de sexo, idade, grau de instrução e setor de dependência econômica, dentro dos setores censitários sorteados previamente. As quotas servem para evitar vieses decorrentes da não existência de cadastros dos eleitores dentro dos setores censitários e da impossibilidade do levantamento de tal informação durante o processo da pesquisa.
3- O tratamento estatístico é baseado nas respostas aos questionários de Segurança da Informação e Percepção de Qualidade, na análise das médias (soma das observações divididas pelo número delas), de seus desvios padrões, da distribuição t (STUDENT) para pequenas amostras (n<30) e do coeficiente de correlação, para se determinar a falseabilidade ou não da hipótese testada.
Processo de amostragem e tamanho da amostra: Para este tipo de trabalho a margem de erro é de 3% para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%. O cálculo para saber quantos devem ser entrevistados obedece uma fórmula estatística e depende da margem de erro, intervalo de confiança e características da amostra. Para o projeto foram realizadas 602 entrevistas individuais.
Constituição e treinamento da equipe: Os questionários foram aplicados por uma equipe de entrevistadores de campo com experiência adequada, escolaridade mínima em nível médio, selecionados em função do seu aproveitamento em um sistema de avaliação permanente do trabalho dos entrevistadores realizado pela empresa, e devidamente treinados para a coleta de dados dessa pesquisa.
Procedimentos de coleta de dados: A execução do campo dessa pesquisa foi realizada de forma criteriosa, com o cumprimento de procedimentos metodológicos referentes ao pré-teste do instrumento, constituição de equipe de coleta, treinamento de equipe, estrutura e organização logística de campo.
Supervisão de campo: O coordenador de campo em cada setor acompanhou a realização da sua respectiva região, verificando o respeito aos critérios de seleção de entrevistados, a efetiva e correta aplicação dos questionários, sanando dúvidas surgidas durante a aplicação.
Checagem: Nessa etapa, foi verificada a efetiva aplicação do questionário e a ocorrência de problemas de aplicação. A equipe de checadores de campo foi composta por profissionais experientes que não participam da coleta de dados. Do total de entrevistas realizadas por cada entrevistador foi sorteada aleatoriamente uma parcela de 10%. Assim, o checador aplicou o instrumento sem conhecer as características do questionário preenchido pelo entrevistador.
Responsáveis:
Prof. Edmilson Vicente Leite – Diretor Estatístico
Eng. Pedro Souza Leite – Gerente de Operações
César Candia – Supervisor de Campo