Polícia indicia suspeito de atropelar mulher em Arapongas por homicídio
Redação Paiquerê
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o atropelamento que matou Vanessa do Prado Alves Machado, de 33 anos, no dia dois de março em Arapongas, no Norte do Paraná. Ela ficou internada e teve morte cerebral no dia seis. O acidente aconteceu quando a vítima havia saído de uma igreja e percorria a via acompanhada de seu namorado e um amigo.
Imagens de câmeras de segurança foram utilizadas nas investigações. O sistema de monitoramento de uma casa registrou o momento exato em que um veículo, em alta velocidade e na contramão, atinge a mulher. Segundo a polícia, câmeras de um supermercado comprovam que Rodrigo Santos Batistoni, de 19 anos, comprou bebida alcoólica horas antes da ocorrência.
Ele é suspeito de estar conduzindo o carro embriagado e está preso há uma semana, desde sexta-feira (8). “Conseguimos imagens que comprovam que ele comprou cervejas e vinho junto com outros amigos em um supermercado da cidade. Depois, foram beber na Praça Mauá. Testemunhas também confirmaram que ele ingeriu bebida alcoólica”, afirmou o delegado Ricardo Jorge, em entrevista coletiva. Em depoimento, Batistoni teria negado que bebeu antes de dirigir.
Ele foi indiciado por homicídio qualificado, por ter agido no minimo com dolo eventual e a vítima não teve possibilidade de se defender. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão. Ele fugiu sem prestar socorro.
Reparos no veículo
Para o delegado, Batistoni realizou reparos na Saveiro antes da apresentação à polícia. Com isso, ficou entendido que ele teria tentado ocultar provas e vestígios do crime, quando teria mandado realizar pinturas e polimentos, além de reparos no lado esquerdo.
Após repercussão do caso, a defesa entregou o automóvel sem o para-brisa. O suspeito teria confirmou que fez alguns reparos em depoimento.
Pedido de liberdade provisória
A Justiça negou um pedido de liberdade de Batistoni. O promotor Vitor Hugo Nicastro Honesko acredita que o motorista não deve ser solto para garantir a ordem pública e resguardar a aplicação da lei. Ele trabalhava como repositor de mercado e não tinha passagens pela polícia.
Namorado pede por Justiça
Daniel Machado, namorado de Vanessa, postou em sua conta no Facebook agradecimento à Polícia Civil e Guarda Municipal (GM) da cidade pela condução do caso.