Primeiro caso de febre amarela é confirmado no PR
Redação Paiquerê

Jovem tem forma leve da doença. Foto: Reprodução
Um jovem de 21 anos que nunca havia sido vacinado é o primeiro caso de confirmação de febre amarela no Paraná. O caso foi identificado no sábado (26), quando uma força-tarefa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) foi ao Litoral para organizar, junto com o município de Antonina, as estratégias de enfrentamento da doença. O jovem está internado no Hospital Regional do Litoral e passa bem, com uma forma leve da doença.
Com a formação do Centro de Operações em Emergências em Saúde (Coes) na secretaria estadual, uma equipe foi novamente ao Litoral nesta terça-feira (29) e foi criado um Coes na 1ª Regional de Saúde de Paranaguá para monitorar a doença. O Centro de Operações em Emergências em Saúde também preparou um documento com o chamado fluxo de manejo clínico, para orientar os profissionais de saúde na identificação e tratamento da febre amarela, uma vez que o último caso da doença ocorreu em 2015, em que a doença foi contraída fora do Estado.
Várias medidas e estratégias de enfrentamento já estavam em andamento na Secretaria da Saúde, especialmente dirigidas aos sete municípios da 1ª Regional e municípios da 2ª Regional, pela proximidade com o estado de São Paulo, onde muitos casos já haviam sido confirmados. A partir de quinta-feira (31), até 5 de fevereiro, uma busca corpo a corpo estará em curso em toda a área suspeita de circulação do vírus. O alerta é estendido também a grupos estratégicos de pessoas nas áreas de risco, como caminhoneiros que descem ao Porto de Paranaguá, funcionários da segurança pública e trabalhadores de empresas que circulam pela Mata Atlântica. Até o momento, no entanto, não foram encontrados mais macacos mortos.
Alerta
Os sintomas são febre com início súbito em pessoas que nunca tomaram a vacina contra a febre amarela ou com vacinação há menos de dez dias e que tenham estado em áreas de matas, rios ou áreas de circulação viral comprovada nos últimos 15 dias. Estas condições devem estar associadas a outros dois ou mais sinais, como cefaleia, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias.
Com AEN