Primeiro LIRAa de 2019 aponta risco de epidemia de dengue em Londrina
Redação Paiquerê
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou na manhã desta terça-feira (22) o primeiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2019. Foram observados focos do mosquito em 838 imóveis dos 10.472 vistoriados pelos agentes de Endemias. Com isso, o índice de infestação predial (IIP) foi de 7,9%, número que coloca Londrina em situação de risco para uma epidemia das arboviroses dengue, zika e chikungunya, conforme classificação do Ministério da Saúde.
O número registrado neste mês de janeiro é inferior ao apontado no mesmo período do ano passado, quando catalogou-se 12,1%. Os agentes encontraram 468 focos nos denominados depósito móveis, facilmente encontrados nas residências. São eles: vasos, pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais e outros. Na sequência aparecem os lixos, com focos em Aedes em recipientes plásticos, garrafas e latas.
A zona sul é a área com maior número de focos do mosquito, com índice de 9,38%. Em seguida, a região central, com 8,58% de infestação. Nas zonas norte e oeste, os índices foram 7,93% e 5,82%, respectivamente. Quanto as comunidades, Cilo V (zona sul) apresentou 60%, jardim Felicidade, Águia das Pedras e Parque Tauá, aparecem com 33,3%, ambos na zona leste. A quinta com maior índice é a vila Yara, região central, com 27,27% de imóveis com focos do Aedes.
A pesquisa e a coleta de informações foram realizadas entre os dias 7 a 11 de janeiro. Participaram 233 agentes de controle de endemias e 15 servidores do Ministério da Saúde.