Procurador explica como será sessão de julgamento de vereadores afastados
Neto Almeida
Redação Paiquerê
Com o relatório inicial da Comissão Processante (CP), que investiga os vereadores Mário Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB) por quebra de decoro parlamentar, mantido depois do novo depoimento de Takahashi, a Câmara Municipal realiza neste domingo, às 9h, a sessão de julgamento dos parlamentares, réus na justiça.
Uma liminar que questionava o prazo decadencial foi negada pela justiça e a Mesa Executiva confirmou a realização da sessão de julgamento. A defesa de Takahashi impetrou um mandado de segurança com pedido de liminar na terça-feira (11) para que o processo de cassação contra ele fosse arquivado pela Câmara de Vereadores. Segundo o documento apresentado pelo advogado, a legislação prevê que processos de cassação de vereadores possuem um prazo cadencial de 90 dias, isto é, devem ser concluídos dentro deste prazo sob pena de arquivamento.
Mantida a sessão deste domingo, a Paiquerê entrevistou o procurador da Câmara Municipal de Londrina, Miguel Aranega Garcia, sobre o rito que será praticado neste domingo. No início da sessão, o suplente Emanoel Gomes (PRB) será empossado no lugar de Filipe Barros (PSL), já que ele é o autor da denúncia e não pode participar da votação.
A Câmara prepara um esquema especial de segurança. A tenda com dois telões será instalada do lado de fora. A expectativa é receber um grande número de pessoas. Nas galerias, 126 lugares estão liberados para receber o público, que vai entrar de acordo com a ordem de chegada.