Reuniões na Câmara definem cobrança ao executivo sobre Plano de Mobilidade
Neto Almeida
Redação Paiquerê
A Câmara Municipal de Londrina repassou em dezembro de 2017 R$ 3,6 milhões de verba que será usada pelo executivo para contratar uma empresa que vai elaborar o Plano de Mobilidade Urbana. Visto que isso aconteceu no ano passado e existe o prazo final em abril de 2019, antes que a lei pela Política Nacional de Mobilidade Urbana seja votada pelo Congresso Nacional, o município está atrasado e correndo risco de não poder receber recursos orçamentários federais destinado à mobilidade, caso não cumpra o prazo.
À princípio, o projeto do plano terá um amplo estudo sobre transporte coletivo e a origem e destino dos passageiros de Londrina, o que é necessário em razão da licitação que deverá ocorrer ainda em 2018. Ailton Nantes (PP), presidente do legislativo, esteve reunido com duas comissões temáticas da Casa nesta semana e demonstrou preocupação com o tema.
Segundo ele, o Plano de Mobilidade Urbana terá um impacto direto na revisão do Plano Diretor e também vai contribuir na confecção do Plano Diretor da Região Metropolitana de Londrina.
Nantes também explicou que os R$ 3,6 milhões repassados no ano passado foram para um projeto que deveria ter sido feito e licitado. Ele confirmou que vai aguardar uma solução até o final do mês para cobrar os responsáveis.
Para a contratação do Plano de mobilidade, a Câmara terá que dar o seu aval.
O vereador preferiu não opinar quando questinaoda se falta celeridade para a conlusão do projeto.
O Observatório de Gestão Pública pediu uma audiência com a população sobre o assunto. Nantes disse que o pedido deve partir do executivo.