Vacinação contra a Covid-19 deve começar com 100 mil doses no Paraná
Redação Paiquerê
O Governo do Estado deve iniciar a vacinação contra a Covid-19 no Paraná com pelo menos 100 mil doses, atendendo profissionais de saúde, idosos em asilos e os povos indígenas.
Nesta quarta-feira (13), o governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) vistoriou o estoque dos insumos secos que o Paraná já tem disponível para iniciar o processo de vacinação contra a Covid-19. São agulhas, seringas, máscaras, luvas, aventais e algodão, entre outros itens, que estão centralizados em Curitiba.
Apenas entre agulhas e seringas, o Estado conta atualmente com 11 milhões de unidades em estoque, quantidade que vai saltar para 27 milhões nos próximos dias com a compra de mais 16 milhões.
O material garante as duas doses de vacinação de toda a população do Estado, como explicou a Diretora Estadual de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
“As agulhas são de altíssima qualidade, aprovadas pela Anvisa, que garantem a segurança do aplicador”
O Paraná vai seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI), elaborado pelo Governo Federal. O Ministério da Saúde espera começar ainda neste mês as imunizações dos grupos considerados de risco. A estimativa é que o Estado receba 100 mil das 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca.
O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, alega que o Paraná está pronto para iniciar a vacinação em até 72 horas após receber as doses. Ele acredita que o Paraná poderá vacinar quatro milhões de pessoas até o mês de maio.
“Com 100 mil doses nós conseguimos praticamente quase finalizar a quantidade de profissionais de saúde de linha de frente e também atender os indígenas e os idosos asilares”
Segundo o governador Ratinho Junior, a campanha de vacinação vai seguir os critérios adotados pelo Ministério da Saúde por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
“Os profissionais de saúde já estão prontos para fazer essa aplicação”
Na quarta-feira (13), o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), esteve no Instituto Butantan, em São Paulo, onde reafirmou a intenção de comprar doses da vacina Coronavac, desenvolvida com tecnologia chinesa. A compra só deve ser realizada, caso o governo federal não envie à Londrina uma quantidade de doses considerada suficientes.
“Londrina agora está apta e preparada para imunizar a nossa população”