Vereadores querem suspender pagamento de salário de prefeito afastado
Neto Almeida
Redação Paiquerê
Absolvido politicamente, o prefeito afastado de Rolândia, Luiz Francisconi Neto (PSDB), pode não receber mais seu salário. Isso se depender da pressão popular e da ação de cinco vereadores que protocolaram um novo projeto para mudar a lei orgânica do município, o que impediria que Francisconi receba seus vencimentos estando fora de suas funções.
O prefeito está afastado desde setembro de 2018 e é suspeito de ter recebido, pelo menos, R$ 150 mil em propina para favorecer uma empresa na licitação do aluguel de um barracão do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC). A investigação do Ministério Público aponta que empresários e ex-secretários municipais também estariam envolvidos no esquema.
Em entrevista à Paiquerê 91,7, o vereador Alex Santana (PSD) confirmou a intenção de barrar o pagamento do salário do prefeito que mesmo longe da prefeitura segue recebendo R$ 20 mil por mês. Ele foi um dos que votou a favor da cassação do mandato de Francisconi. Foram seis votos a favor e quatro abstenções. O chefe do executivo entrou com um mandado de segurança e teve garantindo o salário mesmo afastado.