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O Paraná foi o destino escolhido por mais de 1,25 milhão de viagens nacionais em 2024, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua – Turismo, divulgada nesta quarta-feira (02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma alta de 9,1% em relação a 2023, quando o Estado recebeu 1,14 milhão de viagens, e consolida o Paraná como o destino mais visitado da Região Sul.
No cenário nacional, o Estado aparece entre os mais procurados do País, atrás apenas de São Paulo (4,3 milhões de viagens nacionais), Minas Gerais (2 milhões), Bahia (1,9 milhão) e Rio de Janeiro (1,3 milhão).
O turista que visitou o Paraná gastou em média R$ 1.588 por pessoa durante a viagem, acima de Minas Gerais (R$ 1.269), Amazonas (R$ 1.019) e Mato Grosso (R$ 1.422), por exemplo. O turista que visitou o Paraná em 2024 ficou em média 5,8 pernoites hospedado, número muito próximo da média nacional, que foi de 6,9 pernoites.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que os números confirmam o esforço do Estado em fortalecer o turismo. “Esse resultado mostra o trabalho realizado nos últimos anos para potencializar e informar sobre os atrativos do Paraná. O Estado oferece experiências para diferentes perfis: turismo de negócios, de aventura, religioso e sustentável. O Paraná tem praia, serra, natureza e cidades urbanizadas. Somos a casa de uma das sete maravilhas naturais do mundo, as Cataratas do Iguaçu, isso tudo tem ficado cada vez mais claro para os turistas”, celebra.
Ratinho Junior também lembra que atualmente o Paraná conta com voos diretos a outros estados e países facilitando o acesso dos visitantes. De acordo com dados da Motiva Aeroportos (responsável pela operação dos terminais), entre janeiro e junho de 2025, 4 milhões de passageiros desembarcaram nos aeroportos internacionais do Estado. O número representa um aumento de 18,2% com relação ao mesmo período do ano passado.
“Além disso, investimos pesado em infraestrutura e modernização de rodovias, estradas e das nossas cidades. A lição de casa foi feita e os frutos já aparecem. Mais visitantes significam economia girando, geração de renda e novos empregos para os paranaenses”, afirma.
Os investimentos na modernização de estradas e rodovias são importantes quando o assunto é turismo. O relatório do IBGE revela que o carro particular ou de empresa foi o meio de transporte mais usado nas viagens feitas por moradores do Paraná, respondendo por 62,9% dos deslocamentos. Em seguida, aparecem o avião (12%) e o ônibus de linha (9%).
O diretor-presidente do Viaje Paraná, Irapuan Cortes, lembra que a ação do órgão de promoção do turismo do Estado a nível nacional é justamente para mostrar o potencial aos agentes de viagens e profissionais que atuam na ponta da venda de pacotes.
“Iremos finalizar o ano de 2025 com mais de 100 eventos onde realizaremos uma espécie de capacitação, com apresentação dos atrativos e destinos que estão prontos para atender com qualidade os turistas de todos os gostos e idades. Isso faz com que os agentes de viagens, especialmente, consigam atender seus clientes de forma satisfatória e coloca o Paraná num patamar onde nunca esteve na área do turismo”, diz.
Com ações como famtours (para agentes de viagens conhecem produtos e serviços de uma localidade), roadshows, convenções, capacitações e participações em feiras e eventos ao redor do Brasil, o Estado soma a marca de mais de 21,1 mil empresários e profissionais do turismo capacitados a respeito de destinos e produtos turísticos pelo Viaje Paraná, desde janeiro de 2024.
PARANAENSE VIAJOU MAIS
Além de receber mais visitantes, os moradores do Paraná também viajaram mais em 2024. Foram 1,52 milhão de viagens realizadas por paranaenses, um crescimento de 12,9% em relação ao ano anterior (1,35 milhão). Com isso, o Paraná ficou em 4º lugar no ranking nacional de estados em que os residentes mais viajaram, com 7,4% do total de viagens nacionais.
O levantamento ainda mostrou que 85% das viagens dos paranaenses tiveram finalidade pessoal, frente aos 83% de 2023. As principais razões foram lazer (39%), visitas a familiares (34%) e tratamentos de saúde (19,4%).
O levantamento também aponta que os turistas paranaenses gastaram em média R$ 270 por dia em viagens. O gasto médio foi de R$ 1.588 por pessoa, e a estadia média foi de quase seis noites.
No recorte de local de hospedagem, 41,8% das viagens realizadas pelos paranaenses em 2024 teve como destino a casa de algum amigo ou parente. Na sequência, com 26%, a categoria outro, que inclui albergue, hostel ou camping, outros tipos de hospedagem, e também quando não houve hospedagem. Em terceiro lugar ficou a categoria hotel, resort ou flat, com 19,1%, seguida por imóvel por temporada ou AirBnB (6,3%), pousada (4,3%) e imóvel próprio (2,5%).
“O turismo é um grande gerador de emprego e renda para a população e por isso estamos sempre dialogando com os empresários e profissionais ligados ao setor para garantir que os serviços sejam bem prestados, respeitando as características de cada território do Paraná. Isso faz com que o Estado seja, cada vez mais, procurado por turistas nacionais e internacionais”, destaca o secretário de Turismo, Leonaldo Paranhos
TURISMO INTERNACIONAL
O Paraná também se destaca no turismo internacional. De janeiro a agosto deste ano, 764.638 turistas internacionais entraram no Estado, um aumento de 22,9% no comparativo com o mesmo período de 2024, quando foram registrados 621.705 viajantes estrangeiros em municípios paranaenses. O Estado se mantém como quarto maior portão de entradas internacionais no Brasil em 2025, atrás apenas do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
PAINEL TURÍSTICO
Recentemente, o Governo do Estado também lançou um painel digital interativo de atrativos turísticos do Paraná, reunindo mais de 2,3 mil atrativos em todo o território. A ferramenta permite consultas por cidade, categoria e segmento turístico, além de filtros e gráficos que oferecem uma visão personalizada. O painel pode ser acessado AQUI.
Entre os atrativos mapeados, 52,4% são complementares, 24,7% recursos naturais e 13,4% indutores, além de localidades de interesse turístico. Os segmentos com maior concentração são turismo cultural (528 atrativos), ecoturismo (505) e turismo religioso (494).
Com AEN