


Festival de Contadores de Histórias seleciona atrações e celebra legado em Londrina
2 de junho de 2025


Petrobras reduz preço de gasolina para as distribuidoras
3 de junho de 2025Redação Paiquerê
A Prefeitura de Londrina anunciou, na segunda-feira (2), que assinará um contrato com a Irmandade da Santa Casa de Londrina (Iscal), nesta terça (3), para a locação do edifício do Hospital Mater Dei (Rua Senador Souza Naves, 1.681), pertencente à entidade. O objetivo é transferir para o prédio, em até 30 dias, os atendimentos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim do Sol, que passará por reforma.
Mais espaçosas, as instalações do Mater Dei permitirão ampliar o número médio de consultas da UPA de 30 para 48 por hora, correspondendo a um aumento de 60%. Além disso, os leitos de observação vão de 16 para 26 e as poltronas de 15 para 30, dobrando a capacidade de atendimentos.
A etapa inicial de intervenções na UPA do Jardim do Sol será feita mediante um contrato de manutenção já licitado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no valor de R$ 131.257,92. Posteriormente, a SMS fará outra licitação abrangendo o restante da reforma. Já o valor mensal previsto para o aluguel do edifício do Hospital Mater Dei será de R$ 89 mil. Antes de receber a transferência dos equipamentos e pessoal da UPA, o Mater Dei receberá algumas adaptações, feitas pelas equipes da Prefeitura através de um contrato de manutenção.
Segundo o prefeito Tiago Amaral, a transferência e consequente ampliação do número de atendimentos é uma notícia muito positiva, especialmente neste momento de dias mais frios em que a demanda das UPAs de Londrina é amplificada por conta da maior incidência de doenças respiratórias. “É uma ação importante porque os últimos investimentos que foram feitos para ampliação dos atendimentos foram há 10 anos. De 2019 para cá, a média diária de pessoas atendidas nas UPAs passou de 350 para mais de 600, com picos de até 790 atendimentos. Então, esses trabalhos vão beneficiar as estruturas de saúde de Londrina, trazendo mais conforto para quem está sendo atendido e para os servidores que trabalham nessas unidades”, disse.
A secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, afirmou que a mudança foi motivada porque as atuais condições estruturais da UPA do Jardim do Sol são inaceitáveis. “Vamos fazer de tudo para mudarmos antes do fim do prazo de 30 dias. Amanhã, esperamos já organizar a assinatura desse contrato, porque o destravamento daquilo que o impedia já aconteceu. Vamos explorar os espaços de forma a procurar ampliar não só o que o prefeito anunciou hoje; se houver possibilidade de fazer um incremento ainda maior, iremos fazê-lo”, sublinhou.
Ações para reduzir a superlotação das UPAs
Com o objetivo de reduzir o tempo de espera dos pacientes e otimizar os atendimentos das UPAs e do Pronto Atendimento Infantil (PAI), o Município implementou uma série de ações. Desde o início do ano, a capacidade de atendimento à população foi ampliada em 30%, com a expansão das equipes de médicos e equipes multiprofissionais.
Além disso, Amaral frisou que a Prefeitura está viabilizando a convocação, através de concurso público, de 460 novos profissionais para a SMS. “Porém, não temos espaço físico para acomodar mais pessoas e equipes. Infelizmente, a nossa capacidade instalada esgotou. Por isso, além de trabalhar para expandir a estrutura física da rede municipal de Saúde, estamos ampliando as parcerias com a rede suplementar de saúde, que também inclui instituições privadas e filantrópicas. Se queremos saúde pública de qualidade, precisamos pensar de forma integrada, e é isso que estamos fazendo”, realçou.
O prefeito destacou, ainda, a importância da parceria com o Governo do Estado do Paraná, através da 17ª Regional de Saúde, Hospital Zona Sul e Hospital Zona Norte. “Essas unidades se uniram a nós nessa estratégia, somando esforços para melhorar nossa capacidade de resposta. Seguiremos trabalhando para qualificar nossas estruturas, aumentando a disponibilidade de serviços prestados diretamente pelo Município”, concluiu.
Conforme a secretária municipal de Saúde, paralelamente a todos esses incrementos, a pasta buscará fazer a gestão das filas para que menos pessoas procurem as UPAs, e em vez disso recebam os atendimentos oferecidos pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “Isso resgata a oportunidade da prevenção no lugar do tratamento agudo, que é voltado para quando os casos estão mais graves e a pessoa tem sua qualidade de vida prejudicada”, pontuou Feijó.
Com Ncom