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As inscrições para a 2ª Edição do projeto Cidade Sonora – Laboratório Urbano estão abertas até o dia 15 de junho. A iniciativa, que será realizada entre junho e julho, oferece bolsa com valor de R$ 600,00 para 12 artistas ou coletivos realizarem apresentações nas datas previstas. Será dada prioridade para artistas negros, indígenas, LGBTQIA+, mulheres e pessoas com deficiência, com 60% das vagas destinadas a estes grupos.
Para se inscrever, é preciso acessar o formulário on-line e preencher as informações solicitadas. O resultado será divulgado no dia 18, diretamente por e-mail para os selecionados e no perfil de Instagram do projeto. As ações desta edição do Cidade Sonora serão em formato de Laboratório Urbano, conceito em que a cidade é vista como um laboratório, onde as práticas culturais são testadas e transformadas.
As atividades foram divididas em quatro etapas. As duas primeiras ocorrem ainda neste mês, ambas no Norte Cultural (Rua Lino Sachetin, 498). No dia 20, acontece a série de apresentações “Funk e seus movimentos, musicalidade e encontros”; e no dia 21 será a vez de “Hip Hop e seus movimentos e grafites”. As outras duas atividades estão programadas para julho, na Vila Cultural Alma Brasil (Rua Argentina, 693). No dia 11, será realizado o encontro “Arte do DJ e Performance”; e no dia 12, o encerramento da ação com o evento “Hip Hop no Rap”. Todos os encontros serão abertos à comunidade, e os horários serão divulgados no dia 16.
Esta é a segunda edição do Cidade Sonora, projeto patrocinado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), viabilizados pela Secretaria Municipal de Cultura. “Através de leis de incentivo, conseguimos fazer com que recursos sejam distribuídos diretamente a agentes culturais e artistas periféricos, garantindo estrutura, dignidade e fortalecimento de produções culturais com base comunitária”, explicou o proponente do projeto, Nicolas Borba.
Durante os encontros, serão realizadas captações videográficas e fotográficas, a fim de compor um documentário das ações. O material será disponibilizado de forma on-line e gratuita nas redes do projeto. “A nossa ambição é fortalecer e ampliar ainda mais a visibilidade da cena cultural periférica de Londrina. Nesta edição, decidimos registrar o projeto no formato de documentário para preservar as memórias culturais”, frisou Borba.
Segundo ele, o projeto vai além das quatro ações propostas. “O Cidade Sonora testemunha saberes periféricos que sempre existiram, mas foram silenciados. O projeto não termina nos quatro dias de laboratórios: ele semeia encontros, parcerias, trocas e colaborações que seguirão reverberando na cidade, plantando uma rede de afetos e ações para o presente e o futuro da cultura urbana de Londrina”, finalizou.
Com Ncom