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O general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa no governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não participou de qualquer plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em suas alegações finais, apresentadas nesta quarta-feira (13), ele disse ter atuado para evitar que alas radicais do governo convencessem Bolsonaro a adotar medidas de exceção.
Segundo a defesa, Nogueira ficou preocupado após uma reunião no Palácio da Alvorada, em 7 de dezembro de 2022, na qual foram apresentados pontos de uma possível medida dessa natureza. Uma semana depois, convocou uma reunião com os comandantes das Forças Armadas para tentar afastar qualquer risco de adoção da proposta.
O general é acusado pela Polícia Federal de ter apresentado uma minuta golpista aos chefes militares em 14 de dezembro de 2022. O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Alberto Baptista Junior afirmou, em depoimento ao STF, que recebeu o documento das mãos de Nogueira, mas deixou a reunião sem lê-lo.
Entre os indícios listados pela investigação também estão declarações do ex-ministro em reunião ministerial de julho de 2022, quando se referiu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como “inimigo”.