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Pouca gente sabe, mas Londrina tem 26 feiras mantidas por associações de moradores. O serviço, conhecido como “feira comunitária”, é oferecido desde 2023 em diferentes localidades. As feiras contam com o apoio da Prefeitura, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), que organiza e faz o cadastramento dos pontos.
Segundo a gerente de Fiscalização de Posturas, Cidade Limpa e Espaço Público da CMTU, Rosaria Reis, a liberação do espaço público, que irá sediar as feira comunitárias, é feita pela CMTU. “O dia de funcionamento dessas feiras é determinado de acordo com o interesse da associação de moradores da região, responsável pela atividade”, explicou.
Todas as feiras comunitárias devem funcionar no período das 16h às 22h. A CMTU autoriza o uso do espaço mediante solicitação da Associação de Moradores, e o pedido deve ser feito por meio da plataforma do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Também é necessária a entrega das documentações de cada feirante e tipos de produtos que irão comercializar. “No caso de alimentos, emitimos um informativo para a solicitação de licença sanitária, junto à Vigilância Sanitária”, apontou a gerente da CMTU.
Para virar feirante comunitário o interessado precisa procurar diretamente a associação.
A CMTU não cobra taxas sobre as atividades das feiras comunitárias, mas pode ir a campo fiscalizar. Quando recebe denúncias de irregularidades nas proximidades da feira, que supostamente estejam em desacordo com o Código de Posturas, os fiscais da CMTU vão até o local para verificar e tomar as providências cabíveis.
A feira da Sociedade Amigos dos Bairros Bandeirantes e Industrial (SABBI) é uma das mais conhecidas. Realizada toda quintas-feira na Rua Serra da Esperança, entre a Rua Serra das Marrecas e Serra da Tabatinga, no Jardim Bandeirantes (zona oeste), o mercado existe desde outubro de 2021 e hoje tem 19 feirantes atuando na área alimentícia e 20 na área de artesanato e similares. Até bandas musicais marcam presença para animar o ambiente e atrair os consumidores.
Conforme o coordenador do local, o profissional autônomo Thiago Martinez, dois dos objetivos principais são beneficiar o pequeno comerciante e a própria entidade: “O intuito é promover a associação e os próprios expositores do local. Já temos quatro pessoas que começaram conosco na feira e hoje já têm o seu próprio comércio fora dela”, diz ele, satisfeito.
Mais feiras
Além das feiras comunitárias, Londrina tem 28 feiras livres (com um total de 223 feirantes), seis feiras noturnas (28 feirantes) e uma Feira do Feito à Mão, com 60 feirantes. Todas elas passam pela fiscalização da CMTU.
Com Ncom