Protocolo da CMTU realiza 100 atendimentos por dia

Redação Paiquerê 

Quem está em casa nem imagina, mas a Recepção e o Protocolo da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), porta de entrada para o ingresso de inúmeros pedidos e requerimentos relativos a serviços públicos municipais, atende cerca de duas mil pessoas por mês – uma média de 100 atendimentos por dia.

Entre os serviços mais procurados estão os recursos contra notificações de trânsito, além de requerimentos e solicitações referentes a pelo menos outros 15 serviços oferecidos pela CMTU. São cerca de 2 mil protocolizações contra multas de trânsito e 1.200 de outros serviços todos os meses.

Sobre os casos de notificações de autuação de trânsito, aparecem muito também as indicações dos condutores dos veículos. Também surgem pedidos para autorização de uso de espaço público, como interdições de vias, reserva de vagas, uso de caçambas, promoções de feiras, trabalho de ambulantes e credenciais de estacionamento para idoso e pessoas com deficiência (PCD).

Entre os pedidos e requisições, a equipe de atendimento da CMTU também se depara com casos inusitados, como o de munícipes que pedem autorização para criar cabras em um terreno urbano, que anexam receita de sobremesa para “adoçar” o coração de quem irá analisar o processo dele, que oferece orações, e que passou o sinal vermelho porque estava com dor de barriga, entre inúmeros outros casos.

E tem mais: o do cidadão que reclamou que levou uma multa por transportar criança de forma irregular sendo que, segundo ele, levava uma boneca inflável no lugar. No processo e no recurso, ele anexou várias fotos da boneca.

“Também já tivemos alguns casos complicados –  graças a Deus, já faz tempo – de gente que fez protocolo, mas que não teve o pedido atendido, ou teve um recurso negado, e aí voltou aqui querendo falar com algum diretor. O sujeito fez escândalo, se recusou a sair do atendimento… essas coisas”, conta a coordenadora de Atendimento da Companhia, Giani Furtunato de Pizzol. “Em casos assim, nós chamamos a Guarda Municipal para nos ajudar”.

E não para por aí: “Há também as famosas ‘carteiradas’, o tal do ‘você não sabe com quem tá falando’”, complementa Pizzol.

É claro que nada disso tem valor na hora de analisar os casos. As deliberações dos processos, evidentemente, são puramente técnicas. Giani de Pizzol, que está há 12 anos na coordenação do serviço, esclarece que a CMTU, por óbvio, procura atender a todos na recepção e protocolo indistintamente, sempre na ordem de chegada e dentro dos critérios preestabelecidos. “De um modo geral, pensamos que o atendimento tem sido satisfatório e estamos constantemente fazendo ajustes para sempre oferecer o melhor serviço possível”.

Pedidos

São várias as petições que podem ser protocolizadas na Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização. Os mais comuns são: ingresso para indicação de condutor de veículos, solicitação de sinalização viária e semáforos, recursos contra multas de terreno, autorizações para uso de espaço público (interdições, reserva de vagas, caçambas, etc.), solicitações para panfletagem, alvará para feirantes e ambulantes, reclamações e denúncias de mato alto, capina e roçagem, despejos irregulares de entulhos e resíduos, solicitação de limpeza de bueiros, pedidos sobre transporte coletivo (mudanças ou instalação de ponto de ônibus, alteração de horário e itinerário, etc.) e solicitações referentes aos serviços de taxi (pedidos de certidões, substituição de veículo e outros).

O setor de Recepção e Protocolo da CMTU funciona de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas, na sede da Companhia, à Rua Professor João Cândido, 1213, no Centro. A recepção é o primeiro lugar que a pessoa deve se dirigir. Ali é feita uma triagem do assunto e distribuídas senhas. Depois, na sala ao lado, as pessoas são recebidas por três atendentes especializados, que registram as petições e os documentos exigidos. O munícipe sai dali com o devido protocolo e com a expectativa de ter o seu caso atendido.

Com Ncom