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A Frente Parlamentar da Gastronomia e Turismo da Câmara Municipal de Londrina promoveu, na sexta-feira (26), uma reunião pública para debater a necessidade de melhorias na infraestrutura do Aeroporto Governador José Richa. O encontro, realizado a pedido do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV), reuniu autoridades políticas, representantes do setor aéreo e entidades ligadas ao turismo.
As discussões se concentraram na ampliação da pista principal, na construção de uma nova pista de taxiamento (taxiway) e na modernização dos equipamentos de navegação aérea. Está prevista para dezembro a instalação do sistema de pouso por instrumentos (ILS), que deve melhorar a segurança e a regularidade das operações aéreas em condições meteorológicas adversas.
Apesar do avanço com o ILS, os participantes destacaram que ele não resolve todas as limitações do aeroporto. A ausência de uma pista de taxiamento adequada foi apontada como um dos principais entraves para a operação eficiente do terminal. A construção de uma nova taxiway permitiria a movimentação simultânea de aeronaves na pista principal e no solo, reduzindo o tempo de espera, otimizando a operação e contribuindo para a redução do custo das passagens. A queda na oferta de voos e o aumento dos preços têm levado parte dos passageiros a optarem pelo Aeroporto de Maringá.
O diretor jurídico do SNTPV, Ronny Favaro Wunderlich, defendeu melhorias estruturais, como a criação de uma via de táxi paralela e uma saída rápida na cabeceira oposta da pista.
Segundo Cláudia Cristine Pedrazani Venâncio, gerente da NAV Brasil, a pista de taxiamento atualmente existente não atende às normas vigentes e está fora de operação. A proposta é construir uma nova taxiway mais distante da pista principal, com capacidade para atender duas aeronaves ao mesmo tempo — uma pousando ou decolando e outra taxiando. Essa mudança reduziria o tempo de espera e os custos operacionais. A título de comparação, ela destacou que uma espera de 10 minutos de uma aeronave de grande porte pode representar um custo de aproximadamente R$ 6 mil em combustível.
A deputada federal Lenir de Assis (PT) defendeu que a Prefeitura de Londrina retome o diálogo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e com a Infraero para reforçar a necessidade da obra e definir quem será responsável pela elaboração do projeto. A parlamentar se comprometeu a buscar recursos públicos para viabilizar a execução.
Também participaram da reunião: Rogério do Amaral Varela, presidente do SNTPV; Carlos Roberto Scalassara, advogado do SNTPV; Rogerio Elias, assessor parlamentar do deputado federal Diego Garcia; Hérika Galli, diretora de Turismo da Codel; Luciana Estevan Cruz de Oliveira, procuradora do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR); Marcos Vinicius de Souza, presidente da Associação Brasileira de EPTAs (Estações Prestadoras de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo); e Fábio Luporini, presidente da Governança de Turismo de Londrina.
O evento foi organizado pela Frente Parlamentar da Gastronomia e Turismo, coordenada pelo vereador Matheus Thum (PP) e composta pelos vereadores Paula Vicente (PT), vice-coordenadora; Antônio Amaral (PSD); Chavão (Republicanos); Marcelo Oguido (PL); Prof.ª Flávia Cabral (PP); Giovani Mattos (PSD) e Sídnei Matias (Avante).
Com CML