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Esquecer onde deixou as chaves, trocar o nome de alguém próximo ou sair para o mercado e voltar sem o item principal da lista são situações comuns e que, na maioria das vezes, não indicam nenhum problema de saúde. No entanto, com o avanço da idade, é fundamental adotar hábitos que contribuam para a manutenção da memória e da saúde cerebral.
Carlos Manoel Jacopetti Almeida, médico neurologista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Câmpus Londrina, destaca cinco práticas que ajudam a manter o cérebro ativo e a chegar à terceira idade com mais qualidade de vida:
1. Mantenha-se socialmente ativo
O isolamento prolongado é um fator de risco para o desenvolvimento de demências, como o Alzheimer. Ter uma rede de apoio, manter bons relacionamentos e participar de atividades sociais — como grupos comunitários ou de interesse comum — é essencial para estimular o cérebro e preservar a saúde mental ao longo dos anos.
2. Estimule o cérebro com novos aprendizados
O cérebro precisa de desafios constantes. E isso vai muito além do ambiente escolar: aprender uma nova língua, resolver jogos de lógica, praticar trabalhos manuais ou tocar um instrumento musical são exemplos de atividades que reforçam a capacidade cognitiva e previnem o declínio mental.
3. Pratique atividade física regularmente
De acordo com edição recente da Revista Lancet (2024), que revisou na literatura os fatores de risco modificáveis e com relevância estatística para demência, o ideal é praticar pelo menos 200 minutos de atividade física por semana — cerca de 3 horas e 20 minutos. Essa prática não é um limite máximo, mas sim um ponto de partida. Exercitar-se com maior frequência, como cinco vezes por semana, pode trazer ainda mais benefícios.
4. Cuide da saúde do coração
Fatores cardiovasculares têm impacto direto sobre o funcionamento do cérebro. Manter a pressão arterial e o colesterol sob controle, prevenir o diabetes, manter o peso adequado, evitar o fumo e reduzir (ou eliminar) o consumo de álcool são medidas fundamentais para proteger a memória.
5. Não descuide da visão e da audição
A perda sensorial, muitas vezes negligenciada, pode afetar significativamente a capacidade cognitiva. Problemas de visão e audição reduzem o estímulo cerebral e dificultam a interação com o ambiente. Usar óculos e, se necessário, aparelhos auditivos, ajuda a manter o cérebro em constante atividade. Ao notar qualquer dificuldade sensorial, o ideal é procurar um especialista o quanto antes.
Com Assessoria