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O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu entre adultos em Londrina na última semana de junho, mas os dados ainda não indicam uma tendência de queda, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira (2) mostra que, entre os dias 22 e 28 de junho, foram registradas 32 notificações da síndrome, com redução entre adultos (de 29 para 18) e leve alta entre crianças (de 13 para 14).
Desde o início do ano, 90 pessoas morreram em decorrência da SRAG no município. Duas novas mortes foram confirmadas no boletim: um homem de 78 anos, no dia 28, e outro de 99 anos, no dia 30 de junho. Ambos testaram positivo para o vírus influenza.
A taxa de positividade entre pacientes com SRAG também apresentou recuo, passando de 64,7% na semana anterior para 34,5%. Os vírus mais frequentes continuam sendo o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), adenovírus e rinovírus.
Atendimentos seguem elevados
Nos serviços de urgência, os atendimentos relacionados a síndromes gripais continuam representando uma parcela considerável da demanda. No Pronto Atendimento Infantil (PAI), 42% dos 2.401 pacientes atendidos apresentavam sintomas gripais. Já nas demais unidades de urgência, incluindo as UPAs Sabará e Centro-Oeste e unidades de saúde do Ouro Branco, Leonor, União da Vitória e Maria Cecília, os casos gripais corresponderam a cerca de 22% dos 12.529 atendimentos totais.
Vacinação ainda está abaixo do ideal
A vacinação contra a gripe avança lentamente. Até o dia 30 de junho, Londrina havia aplicado 169.209 doses, o que corresponde a uma cobertura de apenas 50,04% entre os grupos prioritários: idosos (56,99%), gestantes (24,84%) e crianças menores de seis anos (32,32%). A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de 90%.
Para a diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Fabrin, ainda é cedo para afirmar que os números estão caindo. “Estamos no auge da sazonalidade das infecções respiratórias. A vacinação está aquém do necessário e, para termos mais tranquilidade, a cobertura deveria chegar a pelo menos 70%”, alertou.
Medidas preventivas continuam essenciais
Enquanto a cobertura vacinal não avança, a recomendação é manter medidas básicas de prevenção, especialmente entre os mais vulneráveis. A SMS reforça a importância do uso de máscaras por pessoas com sintomas respiratórios, higiene frequente das mãos, uso de álcool em gel e o distanciamento em ambientes fechados ou com aglomeração.
A vacina contra a gripe segue disponível para todas as pessoas com mais de seis meses de idade nas unidades básicas de saúde da zona urbana e rural de Londrina. A secretaria tem adotado estratégias como ampliação do horário de atendimento em algumas UBSs e ações extramuros para tentar ampliar o alcance da campanha.