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18 de julho de 2025Redação Paiquerê
Há exatos 50 anos, em 18 de julho de 1975, o Paraná enfrentava uma das maiores geadas já registradas em sua história. O evento climático devastou cerca de 60% dos cafezais que ocupavam 1,8 milhão de hectares no estado e encerrou um ciclo econômico baseado na cafeicultura. Até então, o Paraná liderava a produção nacional de café, com 21,3 milhões de sacas em 1962, o equivalente a 64% do total brasileiro.
A destruição dos cafezais forçou uma transformação no campo. O Estado passou a diversificar sua produção agrícola, fortalecendo o cultivo de grãos como a soja, além da horticultura e das cadeias de proteínas animais, especialmente a avicultura e a suinocultura.
“Foi um fato importante que presenciei”, lembra Eugênio Stefanelo, que à época era diretor do Departamento de Economia Rural (Deral). O então governador Jaime Canet Júnior já previa a gravidade da situação na noite anterior, e Stefanelo alertou: “Acredito que os cafezais terão um grande baque”.
Hoje, o café representa apenas 1% da produção nacional. A safra atual, estimada em 718 mil sacas, está concentrada principalmente no Norte Pioneiro e em Mandaguari, regiões com Indicação Geográfica.