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19 de setembro de 2025Redação Paiquerê
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina divulgou na quinta-feira (18) novo boletim epidemiológico sobre a dengue. O relatório aponta crescimento de notificações no bairro Novo Amparo, na zona norte da cidade, que passou a ser tratado como prioridade para intervenção imediata.
Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, a pasta antecipou medidas para conter a situação. “O aumento de notificações reflete um sistema de vigilância atento e proativo, que prioriza a segurança da população diante da possibilidade de circulação do vírus da dengue”, afirmou.
Entre as ações em curso estão bloqueios vetoriais em torno dos casos notificados, com eliminação de focos e tratamento de criadouros; visitas domiciliares reforçadas pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE), que orientam os moradores sobre prevenção; além do apoio das equipes da Atenção Primária à Saúde.
O bairro também recebe atividades de mobilização comunitária, monitoramento por ovitrampas, aplicação de inseticida UBV costal em áreas com casos prováveis e Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em locais de grande circulação de pessoas, para reduzir rapidamente a presença do Aedes aegypti.
Ribas explicou que o aumento das notificações não decorre apenas de maior circulação viral, mas também da postura criteriosa das equipes de saúde. Casos suspeitos de outras viroses, como Covid-19 e doenças respiratórias ou exantemáticas, são inicialmente notificados como suspeita de dengue até confirmação laboratorial. “Esse comportamento é fundamental para evitar atrasos na detecção da doença”, observou.
Nas demais regiões de Londrina e distritos, não há crescimento expressivo de casos. O boletim indica que, desde janeiro, foram registradas 221.930 notificações relacionadas à dengue, das quais 4.642 foram confirmadas, 4.642 descartadas e 492 seguem em análise. Até o momento, nove óbitos foram contabilizados no ano, sem novos registros recentes. O comparativo com 2024 mostra queda de 67% nas notificações, 89% nos casos confirmados e 83% nos óbitos.
Em relação à chikungunya, o documento aponta nove notificações, sendo duas confirmadas (importadas de outros locais) e sete descartadas.
Com Ncom