


Polícia encontra drogas e dinheiro em casa abandonada na Vila Recreio, em Londrina
28 de julho de 2025


Redação Paiquerê
O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Ricardo Eguedis, afirmou que é necessário reavaliar a autorização de partidas com grande público no estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD) devido às “limitações estruturais e urbanas” do estádio, que dificultam o controle de segurança. Isso ocorreu após confusões entre torcedores organizados de Londrina e CSA no sábado (26) antes e depois da partida que terminou com vitória do Tubarão por 3 a 1 pela Série C.
“A localização do estádio, as ruas estreitas, a proximidade entre as entradas de torcidas rivais e a maternidade ao lado tornam o cenário de segurança extremamente complexo. Internamente, as divisões também são precárias”, apresenta um dos trechos do comunicado enviado pela PM e assinado por Eguedis.
Na escolta da torcida do CSA pela avenida Leste-Oeste, torcedores da Falange Azul, organizada do Londrina, atacaram o comboio com pedras e garrafas. A Rotam reagiu com munições de impacto controlado para conter o confronto. Já na chegada ao estádio, parte da torcida visitante evitou a escolta oficial e foi abordada nas imediações do Bosque, sem presença prévia da polícia. Além disso, fogos de artifício foram lançados da sede da Falange Azul, em descumprimento à Lei Municipal nº 13.585/2023, que proíbe artefatos sonoros na cidade.
Após o apito final, novos confrontos ocorreram na região central. Integrantes da torcida do Londrina se dispersaram pelas ruas e realizaram emboscadas contra rivais, especialmente na rua Maranhão. A PM foi forçada a agir novamente com granadas de efeito moral para conter os confrontos.
A Polícia Militar também identificou a presença de torcedores aliados ao CSA, ligados a organizadas do Coritiba e Maringá, ambas rivais da Falange Azul.